Monday, June 30, 2008

NOVO VIVEIRO FLORESTAL

A Comunidade Indígena San Juan Xoconusco, do Estado do México, inaugurou o viveiro florestal “As Noivas do Sol”, com uma capacidade produtiva de 800 mil plantas por ano. O objetivo deste viveiro consiste em fornecer plantas autóctones para a Reserva da Biosfera da Borboleta Monarca. A parceria pretende recuperar sua cobertura florestal, promovendo empregos e o desenvolvimento comunitário. Especialistas acreditam que projetos comunitários deste tipo podem ser implantados em outras comunidades. É preciso destacar que a deterioração das florestas ameaça o fenômeno da hibernação da borboleta monarca, provocando um impacto negativo na economia das comunidades locais. A cada ano, mais de 100.000 turistas visitam a região para conhecer o santuário desta bela espécie.

INOVAÇÃO AMBIENTAL

Depois de um processo iniciado há mais de dois anos, os Parques Naturais da Colômbia, o Instituto Alexander von Humboldt e a WWF Colômbia desenvolveram uma ferramenta para mensurar a integridade ecológica dos 53 parques nacionais do país. A ferramenta é um sistema de indicadores que mede o estado de conservação das populações, espécies, ecossistemas, paisagens ou qualquer outro elemento da diversidade biológica preservada a longo prazo nestes locais. Graças a ela, também se pode medir a eficiência da administração, para verificar se os objetivos traçados e as estratégias de manejo estão sendo cumpridos.

FURACÕES

“Não há borboletas, não se escuta nenhum pássaro, só o silêncio e o calor insuportável reinam no que antes eram os melhores bosques da Nicarágua. É um cenário apocalíptico”, descreveu Rosalía Gutiérrez, Delegada Regional do Ministério do Meio Ambiente e Recursos Naturais (MARENA) da Região Autônoma do Atlântico Norte (RAAN) da Nicarágua. Este foi o saldo da passagem do furacão Félix pelo país, no final de 2007. O ciclone categoria 5 tocou a terra no povoado de Sandy Bay, no noroeste da Nicarágua, com ventos de 260 quilômetros por hora. Numerosos povoados foram afetados ou totalmente destruídos. Foi o caso de Puerto Cabezas, a principal cidade do Caribe nicaragüense.

Wednesday, June 4, 2008

UNA DÉCADA PERDIDA

O desenvolvimento não deve ser medidos apenas em termos macro-econômicos, nem somente pelo aumento das liberdades pessoais. Apesar destas duas dimensões serem fundamentais para o desenvolvimento sustentável, o crescimento de uma sociedade deve ser um processo integral, que inclua os aspectos básicos da vida humana. Ao longo da última década, a África do Sul não conseguiu progredir nestes aspectos. Apesar de ter realizado importantes avanços com a abolição do apartheid , o país não soube completar o processo, melhorando as condições de vida de seus habitantes. Segundo informes recentes, a pobreza aumentou mais de 50% nos últimos dez anos. Alguns analistas culpam o desemprego e a AIDS pelo aumento.

SEM BAMBU

Uma vez a cada 60 anos, os bambus florescem em massa e morrem, um fenômeno comum em plantas do gênero. O bambu é o principal alimento dos pandas gigantes , que vem sendo afetados direta e significativamente por este ciclo natural. A falta de bambu está obrigando os pandas de uma região montanhosa da província de Sichuan, na China, a migrar para outras áreas próximas em busca de alimento. Com o fenômeno, a frágil situação dos ursos pode piorar, já que 80% da população selvagem vive na região.

RETROCESSO

Um estudo recente classificou a performance ambiental do Canadá em 27º lugar entre os 30 países mais ricos do mundo. Segundo a Organização para a Cooperação Econômica e o Desenvolvimento –uma entidade canadense - depois de se destacar na vanguarda em defesa do meio ambiente nos anos 70 e início dos anos 80, o país não fez nenhum progresso nas questões domésticas para atingir uma maior sustentabilidade. O presidente do Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustentável, David Runnalls, declarou que os indicadores ambientais do Canadá caíram nos últimos 15 anos, afirmando que a sustentabilidade nunca foi prioridade na esfera federal.

HAJA ENERGIA

Segundo especialistas, a demanda mundial de energia aumentará inevitavelmente se os governos não modificarem suas políticas sobre o tema. Calcula-se que em 2030 a demanda será cerca de 50% maior que os níveis atuais, sendo que os combustíveis fósseis ainda serão dominantes. Segundo Nobuo Tanaka, diretor executivo da Agência Internacional de Energia, este cenário implica a ampliação da exploração energética, e o decorrente aumento de problemas ambientais, como o aquecimento global e a poluição.