Thursday, October 4, 2007

Greenpeace denuncia vínculos perigosos

Durante a celebração pela diminuição de 25% da taxa de desmatamento na Amazônia, o Greenpeace denunciou que poderia existir um vínculo entre a política de ocupação de novos colonos e o aumento do desmatamento em certas áreas da região. A organização comentou que a Agência de Reforma Agrária, encarregada da entrega de áreas aos colonos, considera a possibilidade de instalar novas famílias em áreas ainda florestadas, em vez de usar as já desmatadas. Por isso, companhias florestais estariam explorando a floresta com grupos locais. O governo garantiu que investigará a existência de tal vínculo.

Políticas de uso do solo dão resultado

Um estudo publicado recentemente por cientistas da Carnegie Institution mostrou que as políticas de utilização do solo - implementadas no Peru durante os últimos oito anos - evitaram a expansão desmedida do desmatamento na Amazônia. A designação de certas áreas específicas para extração de recursos florestais, combinada à proteção de outras regiões e ao estabelecimento de territórios para povos indígenas, foi a chave do sucesso dessas políticas. Atender às necessidades de setores distintos da sociedade ajuda bastante. Mesmo havendo aumento da atividade florestal nos arredores das áreas de extração oficiais, foi menor do que o esperado. O estudo foi realizado com satélites.

Wednesday, October 3, 2007

Campanha deve recuperar 60 mil hectares por ano

O governo da Nicarágua lançou a Campanha Nacional de Reflorestamento para recuperar 60 mil hectares por ano até 2012. O esforço será centrado em 18 rios que perderam grande fluência de água devido ao desaparecimento da mata. Essas florestas capturam e regulam a água da chuva dos vales. Com um orçamento de oito milhões de dólares para 2007, a campanha inclui atividades de educação ambiental com os camponeses para mudar as técnicas de cultivo, evitando, assim, o corte de árvores e a queima das florestas. Desse trabalho participam estudantes, voluntários, prefeituras e membros das forças armadas. Até o mês de agosto, foram plantadas 300 mil árvores na costa do Pacífico.

Recursos naturais e pobreza

Mais uma vez um estudo recente mostra que a riqueza de um país e seu desenvolvimento dependem de suas estruturas sociais. A Libéria é um país rico em recursos, plantações de seringueiras, bosques, ouro e diamantes. Mas no momento está tomada pela miséria, com uma situação interna de violência que só se estabilizou no ano de 2003. De acordo com o relatório, o problema está na dependência total do país na exportação de matérias-primas, e no fato de os benefícios dessa exploração serem exclusivos para uma pequena elite. Os especialistas dizem que, para o país crescer integralmente, seu primeiro governo democrático deve enfrentar uma grande tarefa: diversificar a base produtiva e garantir que os benefícios da exploração dos recursos sejam melhor distribuídos.

Tuesday, October 2, 2007

Dez espécies são analisadas

O Serviço de Fauna e Pesca dos Estados Unidos considerou que poderia ser necessária a proteção de dez espécies de pingüins, entre elas o pingüim-imperador (Aptenodytes forsteri) e o pingüim-africano (Spheniscus demersus). Uma avaliação do status de conservação dessas espécies de aves, que habitam o hemisfério sul, determinará sua possível inclusão na lista oficial de espécies ameaçadas do país. Essa inclusão poderia colaborar no desenvolvimento de políticas e ferramentas de preservação por parte de um dos países mais poderosos do mundo, além de gerar ações similares nos países onde tais espécies habitam: Argentina, Nova Zelândia, Namíbia, África do Sul e Austrália.

Resultados de um estudo sobre suas correntes

Pela primeira vez, um estudo apresenta imagens detalhadas das correntes do Oceano Atlântico. O trabalho realizado por um grupo internacional, com equipes instaladas no oceano, mostra que sua circulação varia claramente, inclusive ao longo de um único ano. Entender o comportamento do Atlântico é algo crucial para que seja possível imaginar as futuras mudanças relacionadas ao aquecimento global, já que ele leva um quarto do fluxo do calor global até o norte. O equipamento instalado no oceano ajudará a recolher dados que colaborem para a captação de variações a longo e curto prazo.

Monday, October 1, 2007

Talvez os biocombustíveis não sejam tão eficientes

Cientistas do Reino Unido anunciaram em um artigo da revista Science que o objetivo da União Européia de alcançar a marca de 10% de abastecimento com biocombustíveis no ano de 2020 não é a maneira mais eficiente de lutar contra a poluição. Mesmo que os biocombustíveis reduzam a emissão de CO2, essa redução, de acordo com o estudo, seria superada em até nove vezes pela capacidade das florestas de absorver o mesmo gás. Assim, o reflorestamento deveria ser a política adotada na luta contra o efeito estufa. Além disso, a necessidade do uso desses combustíveis provenientes de diferentes cultivos aumentaria o desmatamento, o que pode gerar mais impactos negativos.

Planeja-se usar uma corrente marítima para obter energia

A corrente marítima de Kuroshio flui rapidamente e, em seu percurso, se aproxima de Taiwan. Por isso, o governo do país está avaliando a possibilidade de construir uma planta offshore a leste da ilha para gerar eletricidade. Taiwan importa 98% de seu combustível, algo que atrapalha a economia nacional nestes tempos em que o petróleo está mais caro. O governo do país está procurando novas formas de energia, potencialmente nacionais e seguras, evitando, por exemplo, a construção de usinas nucleares. A planta está sendo planejada, e uma análise mostra que o projeto pode ser realizado pelo valor de seis milhões de dólares daqui a três anos.